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Home Saúde

USF insatisfeitas com Unidade Local de Saúde de Leiria

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Novembro 9, 2024
em Saúde
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USF insatisfeitas com Unidade Local de Saúde de Leiria
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Mais de 89% das Unidades de Saúde Familiares (USF) estão insatisfeitas com a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL), sendo a percentagem maior entre todas as USF do País que responderam ao inquérito da Associação Nacional de USF – O Momento Actual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2023/2024 -, datado de 14 de Outubro.

Apesar dos resultados reflectirem uma diminuição da insatisfação, a maioria dos coordenadores auscultados “mantém-se insatisfeita ou muito insatisfeita”.

É o caso das USF de Leiria, onde 89,5% dos responsáveis das 19 (no total de 23) USF que responderam mostraram o maior grau de insatisfação em relação à ULSRL, não existindo qualquer coordenador satisfeito. O mesmo se constata na resposta à pergunta sobre o conselho de administração da ULS (89,5%), onde o grau de satisfação é zero.

Manuel Carvalho, coordenador da USF Santiago, em Leiria, lamenta uma gestão demasiado vertical, o que retira autonomia funcional às unidades de saúde. Reconhecendo que as reformas são sempre fracturantes e que levam tempo, considera que nem sempre as medidas tomadas pela administração da ULSRL têm o impacto devido no terreno.

“Há um certo mal-estar dos coordenadores e preocupação com o que está a acontecer. É preciso ultrapassar os problemas, mas isso também tem muito a ver com quem está à frente do órgão de gestão”, reforça.

Falta equipamento

O relatório aponta ainda insatisfação (68,4%) quanto à actual reforma dos cuidados de saúde primários e com o equipamento clínico (esfigmomanómetros, otoscópios, balanças, frigoríficos, termómetros, entre outros) disponibilizado.

Mais de metade dos coordenadores (57,9%) considera que a sua USF não tem instalações adequadas e queixam-se da falta de apoio técnico informático na ULS, de consumíveis para procedimentos (soros apósitos, compressas, seringas, etc), material de secretariado e de uso clínico e farmacêutico (contraceptivos, vacinas, medicamentos em geral).

Mais de 88% dos responsáveis reclamam da deficiente resposta da ULS aos problemas e a maioria discorda (84,2%) que as ULS tragam melhorias para a saúde das populações, não existindo ninguém que esteja de acordo.

Por outro lado, quase todos os líderes das USF (94,7%) estão satisfeitos com a directora clínica dos cuidados de saúde primários da ULSRL, não existindo qualquer resposta de insatisfação. “A nossa sorte tem sido a directora clínica dos cuidados de saúde primários [Denise Velho], que tem colmatado muitas situações”, destaca Manuel Carvalho.

A insatisfação generalizada dos coordenadores não surpreende Denise Velho, uma vez que já tinham subscrito um abaixo-assinado, no Verão, evidenciando o seu descontentamento com a ULS. “Falo muito com os colegas, que têm manifestado diariamente as suas insatisfações e dificuldades e vou transmitido-as nas reuniões do conselho de administração, mas nem tudo é fácil de resolver no tempo que desejaríamos”, confessa, ao reconhecer que “há muita coisa que precisa ser mudada”.

“O modelo das USF baseia-se numa hierarquia horizontal. Logo aí houve um impacto e os colegas sentem que houve algum retrocesso, que pôs em causa a sua autonomia. Tem de haver maior e melhor comunicação e têm de estar assegurados os serviços técnicos, de aprovisionamento e de farmácia. Há uma série de coisas que precisam de ser muito mexidas”, constata.

A avaliação positiva que os coordenadores fizeram à sua prestação deixa a responsável feliz. “Gostava que estivessem mais satisfeitos com a USL e com a administração. Vejo que reconhecem o esforço que tenho feito para colaborar, comunicar e para estar ao lado deles, o que me dá alento para continuar a fazer o meu trabalho”, precisa.

Denise Velho revela ainda que é preciso ir ao encontro dos desejos dos profissionais de saúde. “É difícil cativar e reter os colegas, que querem ter boas condições de trabalho, boas remunerações e contratos flexíveis, que permitam equilibrar a vida pessoal com a vida profissional. Espero que na minha ULS haja abertura para essa política de recursos humanos.”

O número

89,5%

dos coordenadores
das USF estão insatisfeitos com
a Unidade Local de Saúde da
região de Leiria e o seu conselho
de administração
Etiquetas: associação nacional das USFDenise VelhoO Momento Actual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2023/2024região de Leiriasaúdeunidade local de saúde da região de LeiriaUSFUSF Santiago
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