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A venda de parte do topo Norte do estádio de Leiria, para a instalação de serviços de Finanças, foi aprovada, na passada sexta-feira, pela Assembleia Municipal.
Houve, no entanto, críticas de todas as bancadas, incluindo do PS, com vários deputados a alertarem para os impactos da saída das Finanças (direcção distrital e uma das duas repartições) no centro da cidade.
“Estamos todos de acordo em ocupar o topo Norte, mas fazê-lo à custa da desertificação do outros espaços não é aconselhável nem prudente. Saem trabalhadores, saem utentes e teremos, cada vez mais, o centro histórico desertificado”, afirmou Odete João (PS).
Considerando “pacífica” a utilização do topo Norte para “outras actividades”, José Augusto Esteves (PCP) lamentou, no entanto, a “incapacidade para suster o sugar permanente de serviços” do centro da cidade, com impactos na zona antiga.
“Na tentativa de resolver um problema a montante, agrava-se a situação no centro histórico”, acrescentou Fernando Marques (PSD), frisando que serão “centenas de pessoas”, entre funcionários e utentes, que se retirarão da cidade e que, actualmente, ajudam a “alimentar muita da actividade economica” da zona onde funcionam.
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