Víctor Santos é surpresa na lista de Fernando Costa para Leiria

De resto, Fernando Costa, cabeça- de-lista, apresenta uma equipa renovada, onde Víctor Santos técnico superior da Câmara aparece no quarto lugar.

Este não é, aliás, o único funcionário do município a integrar a lista do PSD. Também Sofia Carreira, técnica superior da autarquia e ex-presidente da Junta de Marrazes, faz parte da candidatura, ocupando, no entanto, um lugar não elegível (nono).

A renovação estende-se à Assembleia Municipal (AM). Da actual equipa, apenas figuram na lista Fernanda Faustino, João Paulo Leonardo, Ilídio Fernandes e Amorim Alves, sendo que este integra o órgão na qualidade de presidente da Junta de Amor, função que deixará após as eleições de Outubro, aparecendo agora na equipa que concorre à AM.

Pereira de Melo, que em 2013 liderou a candidatura do CDS-PP à Assembleia, surge agora como número dois da lista do PSD encabeçada pelo advogado Teófilo Santos.

 [LER_MAIS] “Apresentamos equipas para vencer”, afirma Fernando Costa, que aponta como prioridade a redução dos impostos e taxas municipais “já a valer em 2018”. O candidato assegura que, se for eleito, uma das primeiras medidas que tomará é propor à Assembleia Municipal que revogue a recente deliberação que aprovou a redução das taxas de IMI e da derrama que, segundo explicou o presidente da Câmara em entrevista ao JORNAL DE LEIRIA, só terão efeito nos impostos a cobrar em 2019.

Fernando Costa defende ainda uma DR redução “na ordem dos 50%” no preço do estacionamento dos parques geridos pela Câmara e das taxas de publicidade cobradas pela identificação dos estabelecimentos, e a “melhoria” da programação cultural. “A nossa preocupação será a qualidade e não tanto a quantidade, reduzindo o número de realizações sem interesse”, explica.

O alargamento da rede de saneamento, sobretudo na zona Norte do concelho, onde há “várias freguesias com uma taxa de cobertura inferior a 30%, está também entre as prioridades de Fernando Costa, que promete ainda ser “uma voz firme” na luta pela despoluição do Lis, considerando que esse desiderato é “conciliável com a salvaguarda do sector suinícola”.