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Home Opinião

Vida Madrasta

Daniela Anéis, Psicóloga clínica e terapeuta familiar e de casal por Daniela Anéis, Psicóloga clínica e terapeuta familiar e de casal
Maio 10, 2024
em Opinião
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No passado domingo celebrámos mais um dia da mãe. E na contribuição desta semana decidi falar de madrastas. Essa figura tão odiada e vilã de contos de fadas. A destruidora de famílias. Mas agora tão presente no nosso quotidiano. Fará sentido colocar as madrastas nesta posição tendo em conta que em Portugal segundo dados estatísticos de 2023 as famílias monoparentais e reconstituídas já representavam cerca de 27,3% dos agregados familiares portugueses?

Ou seja, a família tradicional tão preconizada por certos intelectuais já não é assim tão comum. O que se tem vindo a tornar mais comum são os divórcios, as separações e claro o aparecimento de novas famílias com madrastas e padrastos. Esta figura feminina que aparece na vida das crianças para além de ser companheira do pai, é uma figura educativa e de suporte emocional muitas vezes. Há que reconhecer o seu papel na vida das crianças.

Não querendo preconizar a substituição do papel de ninguém, mas questionando: será que não há mesmo espaço para a madrasta na vida das crianças? “Quem meus filhos beija, minha boca adoça.” Deveria ser o lema das mães.

Na minha modesta opinião. É sempre preferível a cooperação à competição. Um casal termina, mas a parentalidade permanece. E muitas vezes essa parentalidade é partilhada com tios, com avós. Porque não com as madrastas?

Atualmente cada vez mais vemos guardas partilhadas. Nesse espaço de tempo que as crianças dividem entre casa da mãe e casa do pai, significa que passam uma semana inteira aos cuidados das suas madrastas e dos seus pais. Elas cuidam, fazem refeições, adormecem, ajudam a curar dói-dóis, dão colo, fazem tpc com eles…. Não terão direito a opinar e educar também?

Está na hora de deixar de diabolizar a figura da madrasta dos contos de fadas e trazer a realidade para o século em que vivemos. As madrastas vieram para ficar, têm o seu lugar na vida das crianças e essa relação pode e deve ser fonte de suporte e afeto para as crianças.

Não há necessidade de prolongar o sofrimento que o divórcio causa, prolongando um conflito e uma divisão de lealdades nas crianças. Assim como o coração de mãe tem espaço para vários filhos, os corações dos filhos têm espaço para vários adultos de referência.

Segundo um provérbio africano, “é necessário uma aldeia para educar uma criança”. Estarão as madrastas excluídas dessa aldeia? Vale a pena pensar nisto. 

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: contoscriançasDaniela Anéisdiabolizarfadasfamíliaguarda partilhadaLeiriamadrastamãesMarinha Grandeopiniãopaisparentalidadepsicologiaregião de Leiriasaúde mentalseparação
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