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Home Economia

Vilar dos Prazeres. Um punhado de resistentes faz sector do mobiliário pulsar

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Setembro 23, 2023
em Economia
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Vilar dos Prazeres. Um punhado de  resistentes faz sector do mobiliário pulsar
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Vilar dos Prazeres, no concelho de Ourém, foi durante décadas sinónimo de mobiliário, tal era a quantidade de fábricas que por ali se dedicavam ao sector. O auge destes negócios terá decorrido entre 1990 e 2000, recorda Luís Oliveira, presidente da Junta de Freguesias de Nossa Senhora das Misericórdias. Nessa época, a localidade concentrava cerca de 40 empresas do ramo, que totalizavam mais de dois mil postos de trabalho.

A crise no sector da construção, em 2008, fez cair as encomendas e a maioria destas fabricantes fechou portas. Neste momento, resta “meia dúzia” de unidades em Vilar dos Prazeres. Mas são empresas que acompanharam as tendências do mercado e que estão a trabalhar bem, observa[LER_MAIS] o presidente da junta.

Elisabete Araújo faz parte da sociedade de cinco elementos que lideram a Móveis Sazes, fabricante de mobiliário fundada em 1990, localizada em Vilar dos Prazeres. Explica que a unidade atravessou, como todas as outras, um período muito complicado entre 2008 e 2015, sendo que nos últimos anos tem registado crescimento, resultado das alterações que operou na sua estratégia. Ainda fabricam mobiliário com recurso a madeira natural, mas apostaram mais nas melaminas.

Além disso, passaram a apostar em catálogos, o que lhes permite produzir maior quantidade dentro dos modelos estandardizados. Com uma equipa de 19 colaboradores, têm conseguido trabalhar para revendedores de Portugal continental e ilhas, com alguma exportação para Suíça e França.

Contam com uma carteira de clientes fidelizados, mas a gestora aponta que “não é fácil manter uma actividade industrial no País, face à elevada carga fiscal e inflexibilidade do Estado”.

Também dificulta a falta de recursos humanos experientes, nota Elisabete Araújo.

José Armando é proprietário da MSilva, empresa fundada em 1981 que, depois de anos conturbados, vive hoje tempos de crescimento. O gerente chegou a ter cinco empresas em vários concelhos, entre fábrica de móveis, unidade de montagem e lojas, negócios que terminaram aquando da crise de 2008. Mas a MSilva, de Vilar dos Prazeres, resistiu e prospera porque se reinventou.

Conta com uma equipa de oito elementos, mais alguns colaboradores subcontratados, e passou a orientar-se para o mercado externo. Exporta cerca de 90% da sua produção para clientes particulares (França e Suíça), que “valorizam e têm condições para pagar por artigos de qualidade”, explica José Armando.

Desta forma garantem-se maiores margens de lucro e é possível remunerar melhor os colaboradores do que se a empresa se movesse apenas no mercado interno, salienta ainda.

O desaparecimento de algumas fábricas de Vilar dos Prazeres, durante esses anos duros, de paragem da construção, também libertou colaboradores, que vieram a dinamizar os seus próprios negócios neste ramo. A SV Móveis, de Silvino Sousa, constituída em 2014, é disso exemplo. A fábrica onde estava empregado encerrou e Silvino “não tinha alternativa se não continuar a fazer aquilo que sabia”.

O seu negócio por conta própria foi crescendo e actualmente a fábrica de 1600 metros quadrados dá emprego a nove pessoas. Produzem cozinhas, estantes, roupeiros, camas, “um pouco de tudo”, para revenda e para o sector da construção.

Além do mercado nacional, a SV Móveis também exporta, para mercados como Suíça, França, Zimbabué, entre outros países africanos.

A unidade tem crescido à custa de “muito trabalho, da procura por novos clientes”, batendo-se, como indústrias de outros sectores, com “impostos elevados”, salienta Silvino Sousa.

Do fabrico à marca online
 
Também José Chaínho ajustou a sua empresa aos novos tempos, mas não tenciona manter-se no activo por muitos anos, quando a idade já lhe pede algum descanso. José é proprietário da MadeiVilar, empresa que constituiu em 1988, e que, a partir de Vilar dos Prazeres, distribuía móveis por todo o País, e além dele, produzidos numa unidade fabril, também detida por José Chaínho, onde operavam cerca 30 colaboradores. “Em 2010 vendi a fábrica, antecipando-me à crise. Percebi que se continuasse iria passar mal”, conta Diferentes décadas, diferentes formatos Do fabrico à marca online o responsável. E a MadeiVilar converteu-se numa marca online, a Naturacasa, que consiste num site de venda ao público, dinamizado por uma única pessoa, e que recorre a fornecedores da região e de Espanha. Mas nos próximos anos, o objectivo de José Chaínho é vender as instalações ou a empresa. “Não quero continuar”, partilha com o nosso jornal.
Etiquetas: economiamobiliáriomóveisVilar dos Prazeres
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