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Home Opinião

Viver no gerúndio

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Janeiro 19, 2017
em Opinião
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Viver no gerúndio
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Cá se vai andando, é costume responder-se quando, rua fora, alguém, num gesto cortês e delicado, nos pergunta: como vai? Cá se vai andando…, réplica fácil e mil vezes repetida. A mais das vezes mais parece um quase desabafo ou queixume. Como se, com a usual expressão, quiséssemos dizer que nos vamos arrastando vida fora à mercê de ventos, marés e vontades alheias. Cá se vai andando, sobrevivendo, penando num acatamento resignado. Vivos, contudo, que de outro modo seria um absurdo dizer-se do andar.

Habituámo-nos a viver no gerúndio. Como se a montante nada tivesse valido a pena e o amanhã comportasse uma dose tão grande de medo que não nos atrevêssemos a conjugar a vida no futuro. Ficamos assim como que a meio do caminho, numa terra-de-ninguém, neutros como convém para não darmos nas vistas e arriscar pouco. É um modo de vida, claro! Direito próprio de quem vai fazendo isto e aquilo sem se comprometer muito. Mas há, também, quem se inquiete pelas madrugadas. Jorge de Sena tem um verso lindíssimo em que diz “no gesto de amor que poderia ter feito amanhã”. Assim vale a pena. Amanhã, que hoje pode a vida interromper-se, mas o que fizemos até ontem, o que vamos fazendo ainda hoje, ficará escrito e gravado na pedra do existir.

A vida concedeu-me este imenso privilégio de ser um escutador por profissão. Durante os dias ouço contar de estradas e das viagens nelas feitas. Gente que me diz dos percalços e sinuosidades da vida, mas também do ganho maior de ter vivido experiências, de ter aprendido com elas, de se conduzir com um destino determinado sem perder a oportunidade de contemplar a paisagem. Nem todos, é claro! Alguns chegam angustiados pela pressa de chegar. Vivem na autoestrada do pensamento.

*Psicólogo
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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Etiquetas: João Lázaro
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