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We Care a Lot… ou não…

Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora por Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora
Março 28, 2025
em Opinião
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Quando as pessoas da minha geração, que gostam de música alternativa, virem o título deste meu texto, vão lembrar-se certamente da música com o mesmo nome e que terá quase a nossa idade…vão colocá-la no carro, ou no sistema de som da sala, num volume tão alto, que provocará indignação a quem passa, ou aos vizinhos…e nós numa espécie de catarse a gritar aos quatro vento “we care a lot”…

O planeta tem assistido nos últimos tempos, pelo menos se tivermos em conta aquele que deveria ser um modo de vida fraterno de estar no mundo, deste jovem adulto século XXI, a um conjunto de atentados às democracias e às formas de estar plurais que devem ser a sua bandeira.

As vítimas têm de se defender dos agressores, ou deixar-se agredir, a solução para conflitos e ataques são retaliações com o quíntuplo da intensidade , quem tem telhados de vidro não se justifica, como deveria ser, prepotência e sede de poder e nós ficamos todos a ver…miúdos gravam miúdos a bater em miúdos, e não fazem nada senão partilhar… atropela-se na rua e foge-se, amputam-se vidas e famílias e ninguém faz nada…e ainda se faz disso piada…Tenho cá para mim, que quando começo a rimar, ou estou feliz, ou está o caldo para entornar…

Faz-se um aparato que não tem fim, porque um ativista sobe ao Big Ben, com uma bandeira da Palestina…ou porque a malta se manifesta na rua, com cartazes e outros acessórios tais, que defendem humanos e animais…

Não é nada de especial, o murro no estômago que é o Adolescência, que se faça a saudação nazi em Auschwitz, nem que se entoem cânticos a dizer o nome daquele partido cujo nome estamos impedidos de dizer, no fim de um espetáculo sobre a Liberdade, e com o Zeca e o seu Grândola Vila Morena a tocar, ora deixa cá emparvoar…

Que todos terão direito à sua opinião e à liberdade, é por certo verdade, mas quando não se contagia para a beleza, para o sensível, para o respeito e para a empatia, o mundo fica doente…

Se não conseguimos aprender com os erros do passado e encontrar neles recados para um futuro melhor, seria importante juntarmo-nos numa roda e conversar…Talvez não fosse pior vermos todos juntos os Rapazes dos Pijamas às Riscas, deste mundo, ou os Ainda Estou Aqui, ou os Cândido, ou os Quis Saber Quem Sou ou A Noite, e falarmos antes, e depois e muitas vezes sobre o que estamos a ver, do que estaremos a consentir, ou do que temos que nos defender…( com tempo ainda poderíamos levar para ler antes de dormir, a biografia da Sophia de Mello Breyner Andresen, ou o Toda a Ferida é Uma Beleza e na manhã seguinte, voltaríamos a falar, tantas vezes quantas fosse preciso.) …e, é por isso que defendo que, a criação nas escolas e nas comunidades de espaços para colocar os dedos nas feridas e que o dialogar de forma fraterna sobre questões fraturantes, pode mudar as trajetórias de muitas ideias… espero que para o bem…

E porque nos importamos e muito com o que se passa à nossa volta… soltemos o cabelo, abanemos a cabeça e juntemo-nos na ação… à séria, não só porque fica bem na fotografia…

We care a lot, about the people who live up the streets
We care a lot, about the welfare of all you boys and girls
We care a lot, about you people cause we’re out to save the world
Yeah!

Texto escrito segundo as regras d0 Novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: agredidoaparatoativistabandeiradireitosindignaçãoLeirialiberdademanifestaçãomúsicaopiniãopalestinaPatrícia Martinsregião de Leiriarua
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